Ah, João Pessoa. (parte 4)
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Segunda-feira chegou e com isso chegou também o dia de pegar minha CNH definitiva. Confesso que estava quicando de emoção. kkkk
Acordei e comecei me ajeitar, depois de um tempo chamei a Thane pra saber se ela ia comigo, ela também acordou, fomos tomar café, fui falar com o desaparecido do meu namorado e lá fomos nós pegar o busão.
O problema é, passavam todos os ônibus possíveis, menos o que a gente tinha pegar, a gente no sol de 40ºC, quando conseguimos uma sombrinha, uma mulher folgada veio atropelando a gente com a motinha dela, pra bosta ficar na sombra. A merda da moto não precisa de sombra não, ela não desidrata, mas beleza.
Fomos pro outro canto com sombra, a desgraçada da moto veio varrer a gente de la, é uma vaca mesmo.
Ficamos quase uma hora esperando o ônibus chegar e quando veio, quase passa direto. Eu ia me jogar na frente dele, mas não ia esperar o próximo. Tá me achando com cara de otária?
Fomos belas e sentadas até chegar lá, atravessamos a parte de matos, que eles tinham até aparado e ainda assim a Thane estava reclamando, entramos lá, peguei a CNH em menos de 5 minutos, quiquei de felicidade. Fomos tomar uma água de graça, depois fui no balcão de informações perguntar a respeito de um documento do meu carro que meu pai havia pago e estava pra chegar, a mulher foi super grossa e não soube dizer nada, tão eficiente, peeense....
Voltamos pra casa e ficamos refrescando do calor que passamos. O Diogo passou lá pra pegar uma pomada minha pra alergia e deixar minha mochila, depois foi correndo pro trabalho.
A tarde eu fui ligar em vários lugares para pesquisar cestas de café da manhã, que seria o presente que eu daria pra ele no sábado. O lugar que mais gostei era no Cristo. Mas né, impossível eu ir lá de ônibus, ainda mais sem conhecer nada. E pedir pro Diogo me levar é que não dava, queria fazer surpresa.
Decidi então por um lugar que ficava no bairro onde eu morei e eu já conhecia a rua, ficaria mais fácil e viável.
A noite nos arrumamos, comemos e fomos para a aula da Nathane. Não estava muito afim de ficar com o pessoal da minha ex sala, então fiquei na sala dela mesmo. A aula era sobre ética, ética pra mim nem se discute, é algo muito pessoal, mas enfim. O professor falava falava falava e o sono batia, batia, batia, até que comecei a pescar. Pesquei várias vezes, até minha cabeça tombar muito forte e eu acordar. kkkkk
Saímos pra comprar pirulitos e quando voltamos ele já estava fazendo a chamada para terminar a aula, dei pulos internos de alegria.
Pegamos carona com o amigo doidinho dela de novo e ai ficamos lá vendo tv, na internet e etc.
0:30 ia começar um filme que elas disseram que era bom, então eu e a Thane íamos assistir. Assisti o começo, um pedaço do meio, mas depois adormeci. Meus dias lá me cansavam muito. Ainda mais depois de sair no sol.
Quando acabou o filme, saí arrastando minha mantinha vermelha roubada da Tam pela casa e fui pra cama.
Na terça não acordamos cedo (thanks god) e o Diogo tinha sumido de novo, o que havia me deixado irada, mas enfim...
A Nathane estava atrás de uma caixa extraviada no correio e na hora do almoço ela encontrou. Então almoçamos e fomos la na central dos correios, é, em Bayeux, atrás da tal caixa. Demoraram séculos pra achar e entregar, isso porque a caixa já estava separada e depois ainda enfrentamos uma fila na agência do correio.
Depois disso rumamos para Manaíra para entregar uma camisa que tinham me pedido pra levar. Pelo que tinham me dito, o prédio ficava perto do do meu lindo namorado, mas quando cheguei no lugar, era na rua dele, 2 prédios depois, do lado oposto ao dele. Andei muito e pra nada, já que ia ali quase todos os dias.
Entreguei, fomos ao ponto de ônibus correndo dos maus elementos, descemos em Tambaú, fomos ao meu antigo prédio atrás do documento do carro e correspondências e depois atrás da Floricultura.
Por sorte achei, já que a Nathane estava dizendo que era bem depois do que eu achava que era. Pedi a cesta, escolhi uma pelúcia (um sapo muito fofo com uma rosa nas mãos), fui pagar, o cara não tinha troco, me deu a nota, disse que eu pagasse o restante na hora e fomos embora. É, simples assim, eu já previ que ia dar merda. Saco no ar, enfim.
Fomos no Bob's tomar um sorvete para refrescar as idéias, sentamos na calçadinha e eu fiquei olhando a ciclovia nova, as placas, o movimento, até a gente decidir ir embora.
Chegamos, tomei banho, discuti com o Diogo, fomos para a UFPB, para a reitoria, para a "Mostra RP" que estava totalmente atrasada. A sala da Nathane toda só foi porque o professor disse que faria uma lista de frequência, mas depois ele chegou, ainda estávamos na porta, ele veio avisar para a Nathane que não haveria mais lista. Ri muito de geral que nem queria ir e só foi atrás da lista. Bem feito mesmo.
Entramos e a palestra do gaúcho tava até legal, mas o Diogo chegou pra me buscar, aí sabe como é....
Pedi que ele me levasse para comer no Mc Donald's, ele perguntou se eu não queria ir num lugar próprio de lá, topei. O lugar estava fechado. Então fomos pro famoso açaí. Só tinha ido la 2x, uma em 2008 e outra em dezembro do ano passado para ele conhecer o meu irmão.
Estava lotaaaado, isso porque era mais de 9 da noite de uma terça-feira.
Comi um hamburguer de lombo, que tava bom, tirando os fiapos da carne que ficavam pelos dentes quando você mordia e é claro, um suco de laranja (acho que esse é meu melhor vício).
Ele não quis comer nada... Ficamos conversando, ele me contou sobre o trabalho, eu contei sobre o meu dia, meu pai me ligou e ele pediu pra ir embora porque estava com muito sono.
Fui pagar, eles não tinham troco, um ano pra conseguir, paguei e ele foi me deixar na Thane.
Cheguei, ainda fiquei na internet falando um pouquinho com ele, até dar minha hora de dormir.

Continua....


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