Ah, João Pessoa. (parte 1)

Primeiramente peço desculpas pela minha ausência e falta de compromisso com o blog por essas semanas, mas não estava sendo fácil me conectar a internet e também não tinha muito tempo para ela, então preferi voltar aqui quando já estivesse em casa e com mais tempo para fazer posts legais como sempre.

Deixem eu contar sobre minha linda viagem a João Pessoa [minha cidade de coração]. Como muitos sabem, morei lá por 3 anos e meio e nesse tempo fiz muitos amigos e encontrei a pessoa maravilhosa com quem namoro até hoje.
Vou dividir essa experiência em partes, porque em 17 dias muitas coisas acontecem.

Saí as 7:15am do dia 25 de Setembro rumo ao aeroporto de Congonhas. Quando eram 7:30am já estava chegando e me dirigindo ao ponto de encontro do ônibus da Tam, que leva os passageiros até o aeroporto Internacional de Guarulhos [Cumbica, Gov. André Franco Montoro]. Pontualmente as 8am rumamos em direção a GRU e em pouquíssimo tempo [por ser u sábado pela manhã, chegamos lá.
Sempre fui para Guarulhos de táxi, então já ficava exatamente no local de check-in da Tam sem esforço nenhum, mas dessa vez ficamos no local de desembarque e eu estava meio perdida. Como dizem que quem tem boca vai a Roma.... Saí perguntando e logo me encontrei. Já viajei muitas vezes por lá, então não é muito difícil se situar.
Vi a fila da Tam, já me bateu um desanimo, ao mesmo tempo que achei bom, pois iria levar um bom chá de canseira e não ficaria muito tempo esperando para embarcar. Mas aí, uns 20min depois acabaram com a minha alegria e mandaram umas mulheres que estava na minha frente e o resto do final da fila para o balcão de check-in internacional, porque estava vazio e assim agilizaria os processos.
Fiz o meu menos de 5min depois, e é claro que pedi um assento na janela, já que odeio corredor e mais ainda meio, e o horário de ir pra sala de embarque era 10:30am. Ou seja, quase 2hras sem nada pra fazer. Minha mochila estava pesada como, então nem animei de sair andando pelo aeroporto, sentei e fiquei observando o movimento. Algum tempo depois meu pai me ligou, pedindo que avisasse quando chegasse, disse que estava sem créditos, então 5min depois chegou uma mensagem dizendo que haviam sido recarregados alguns reais no meu celular. Ri e logo em seguida ele me ligou para avisar. Em seguida liguei para a minha mãe, mandei uma mensagem pro meu namorado e continuei lá sentada. Só e levantei 15min antes do horário para ir ao banheiro e comprar algo para comer.
10:30am pontualmente fui para a fila de detector de metal e raio-x da bagagem de mão. Dou muita risada nessa fila, porque as pessoas querem levar cada coisa impossível na bagagem de mão e são barradas mesmo.
Depois de passar, fui atrás do meu portão de embarque, 1C (Se não me engano) e fiquei la sentada esperando, que minhas costas já doíam demais da minha bela mochila plus bolsa.
Uns 10min depois, já nos chamaram para a fila para entrar no ônibus da infraero, já que o avião estava lá no meio das pistas.
Tive que ir em pé, porque são poucos lugares e já estavam todos ocupados. Depois de mais de 5min rodando pelos aviões na pista, chegamos ao nosso. Desci logo e fui para a porta traseira, já que meu assento era 23F. As comissárias me deram boas vindas e logo achei meu lugar e coloquei minhas coisas no bagageiro acima. Fiquei esperando para ver quem seriam as pessoas que iriam sentar comigo já receosa, mas quando vi, o piloto já estava dizendo que as portas estavam em automático, ou seja, mais ninguém ia embarcar e o avião estava muito, muito vazio. Fiquei com as duas poltronas ao lado para mim.
O vôo, que estava para sair as 11:15am saiu as 11:30am, o que já me deixou um pouco irritada, pois iríamos demorar mais a chegar lá.
Estava morrendo de sono, ao mesmo tempo que estava ansiosa demais para dormir, nem sabia o que fazer, queria ler, mas também não conseguia me concentrar. Optei então por ouvir música e tentar cochilar.
Uma hora depois o serviço de bordo começou a ser servido, então comi meu pãozinho muito gostosinho com um copo de coca e ai já estava pronta para uma sonequinha, pegamos alguma turbulência, então nem queria olhar pela janela, me dá desespero me ver no meio das nuvens.
Não consegui dormir nem meia hora, pensando no que me esperava quando chegasse em João Pessoa.
Já faziam 5 meses que eu não colocava os pés lá e não via a hora do avião descer no aeroporto tão conhecido.
Faltavam 30min para a chegada e eu estava apertadíssima. Então resolvi ir ao temoroso banheiro, tenho pavor de ficar presa lá, ou ter turbulência comigo dentro, fora que ele balança bastante. Mas fui num pé e voltei no outro.
Cheguei no acento, passei um batonzinho básico, e um pó pra disfarçar as olheiras e fiquei lá esperando.
O vôo que estava para chegar as 2:25pm sem contar com os atrasos, chegou as 2pm, fiquei impressionada quando ouvi o piloto a 1:50pm dizer: 'Tripulação, preparar para pouso.' e pouco tempo depois 'Pouso autorizado.'
As 2pm já estava em solo lendo o grande 'JOÃO PESSOA' do aeroporto. Desci voando para ir atrás da minha mala, porque era naquela hora que as minhas férias iam começar.
Um senhor arrumou briga comigo na esteira, briga por nada, tem gente muito se noção mesmo, mas nem me encanei. Minha mala chegou mais rápido do que em qualquer outra viagem que tenha chegado lá e logo estava cruzando a porta de desembarque e olhando praquele montão de gente, que me olhava curiosos, por eu estar de jaqueta de couro num calor de 30ºC.
Comecei a pensar 'Como vou achar o Diogo? Já sou toda cega, no meio dessa gente toda...' Mas aí, ele surgiu sorrindo na minha frente e me abraçou.
Foi tão bom finalmente ter o momento que tanto esperei, ver o sorriso que senti tanta falta, o melhor carinho, abraço, beijo, amor. Nos abraçamos várias vezes, ele me deu uma garrafa de água, porque né, quem me conhece bem, sabe da minha relação de amor com a água. E fomos para o carro. Andamos, andamos, andamos e chegamos. Ele colocou minhas coisas dentro e quando sentei no banco do carona, ele me presenteou com rosas amarelas lindas.
(E pra quem vier me dizer MAIS UMA VEZ que rosas amarelas significam amizade, fiquem na de vocês, porque ele me deu por um significado NOSSO).
Fomos conversando enquanto eu mandava um SMS para o meu pai dizendo que estava viva, sã e salva. E ele ia me deixa na Nathane.
Chegamos lá, ele subiu minhas coisas e quando desci, finalmente entreguei o presente dele de dia dos namorados. Que ficou ótimo nele, devo dizer.
Depois me situei na casa dela e saímos para o salão.
Voltamos e eu já estava esbaforida, só pra variar e tentando acessar a internet do meu laptop, o que não acontecia de jeito nenhum, então usei o dela até resolver os problemas com o meu.
Tive alguns problemas com o Diogo, por uma festa que a Nathane e seus amigos tinham arrumado....
A noite fomos comer e nos arrumar para a tal festa.
Estava moída de na noite anterior já não ter dormido e ter passado horas dentro de aeroporto e avião, maaaas, vamos lá.
Nos encontramos com os meninos na casa deles, tiramos algumas fotos e fomos.
Que festa estranha com gente esquisita. Tudo o que eu conseguia fazer era ficar sentada esperando um refrigerante, porque estava morrendo de sede e rindo das bizarrices que via por lá. O ponto alto da festa foi pouco antes da gente ir embora, a gente ir atacar a mesa de docinhos, fizemos uma limpa por lá e em seguida saímos de fininha. Não ficamos nem 2hras e meia na festa.
Fomos deixar os meninos na casa deles e depois fomos pra Nathane.
Finalmente a internet funcionou no meu laptop e li umas coisas que me chatearam, escrevi o que pensava e me preparei para dormir. Dormi angustiada naquela noite, então, mais uma vez, não dormi nada bem e acordei enjoada.
No domingo, acordamos as 10:30am e pouco depois o Diogo me ligou, pedindo que entrasse no MSN, entrei, conversamos e nos entendemos, combinamos de ir ver Resident Evil 4 em 3D a tarde.
Almoçamos, nos arrumamos e fomos para o shopping, já que a Marina também teria uma entrevista de emprego lá na Leitura, uma nova livraria.
Fomos para a livraria e ficamos olhando tudo por lá, fuçando tanto, fiz um achado, um livro da Record por R$9,90. Dei uma lida no resumo e comprei, muito difícil achar um livro por esse preço hoje em dia. É claro que a Nathane também comprou um, não é boba. :P
Depois fomos para a parte de papelaria atrás da gerente e fiquei olhando, achei um caderno muito bonitinho com folhas em neon, me apaixonei.
Fiquei ligando e perturbando o Diogo até ele ir para o shopping. Quando chegou, fui encontrá-lo no cinema e todos fomos comprar ingressos. A Marina e o Pedrinho precisaram de autorização dos pais para entrar no filme, por terem menos de 16 anos.
Eles foram comer e eu fui curtir meu namoradinho lindo nos sofás perto do cinema.
Um tempo depois, falei: 'Vamos ali olhar se já pode entrar?' Como sou mais cega que tudo, só chegando mais perto mesmo. Quando chegamos ali, já havia uma fila enorme. Entramos na fila e fiquei tentando ligar várias vezes para a Nathane, para avisar, mas seu celular só dava desligado.
Entramos para a sala e pegamos os óculos, o que eu devo dizer, não são higiênicos. Tentei não pensar muito nisso e fiquei lá curtindo meu namorado e o privando de comer M&Ms até o filme começar. Colocamos os óculos e aquilo é uma doidera.
Não vou falar sobre o filme, pois já fiz um post sobre o mesmo.
Depois do filme, me despedi do Diogo e fomos encontrar as mães da galera para ir embora.
Fomos os 5 socados atrás e quando chegamos foi ótimo esticar as pernas.
Fui para o laptop, esperando que a internet tivesse voltado, pois queria falar com os meus pais.
Um tempo depois voltou, falei com o Diogo e com os meus pais por um bom tempo, Meia noite fomos comer e na segunda acordaríamos cedo para ir para a UFPB.

Continua....